O FIB-4 é um método não invasivo para calcular o dano no fígado, seja fibrose ou cirrose, são utilizados e validados por muitos consensos e protocolos, substituindo na maioria dos casos a realização da biópsia, da elastografia ou do fibroscan.
Para a realização do cálculo é necessário ter os valores das transaminases AST e ALT (TGO e TGP), o número de plaquetas (mm3) e a idade do paciente.
São indicados quando pacientes com quaisquer fatores de risco conhecidos para doença hepática, incluindo hepatite crônica, doença hepática alcoólica, doença hepática gordurosa não alcoólica (NAFLD) e doenças hepáticas colestáticas e metabólicas.
E em pacientes com fibrose hepática conhecida devem ter sua tendência de fibrose ao longo do tempo para avaliar a progressão ou estabilização.
A biópsia hepática continua sendo o padrão-ouro na avaliação da gravidade da doença hepática. Os testes não invasivos ganharam popularidade para prever a histologia em vista dos riscos associados à biópsia. No entanto, muitos modelos incluem testes que não estão prontamente disponíveis e há dados limitados de pacientes com coinfecção HIV/vírus da hepatite C (HCV). O objetivo foi desenvolver um modelo usando testes de rotina para prever fibrose hepática em pacientes com coinfecção HIV/HCV.
Em conclusão, os testes não invasivos podem prever com precisão a fibrose hepática e podem reduzir a necessidade de biópsia hepática na maioria dos pacientes com coinfecção HIV/HCV. (HEPATOLOGY 2006;43:1317–1325.)